Sheron Menezzes fala sobre gravações intensas do ‘Self-Made Brasil’
Sheron Menezzes revelou detalhes sobre as gravações de “Self Made Brasil”, competição de empreendedorismo do Sony Channel que estreia ainda neste mês
Sheron Menezzes está tendo um ano e tanto: após brilhar em Maldivas, seriado de sucesso da Netflix, a estrela se prepara para apresentar o Self-Made Brasil, competição de empreendedorismo do Sony Channel que tem estreia prevista para 22 de setembro, às 20h30. Em treze episódios, os concorrentes precisarão desenvolver produtos alimentícios originais o suficiente para dominar o mercado nacional.
E em entrevista exclusiva à CLAUDIA, Menezzes falou sobre como foi estar à frente de um projeto tão grandioso, inspirador e, sem sombra de dúvidas, desafiador. Mesmo com décadas de experiência em frente às câmeras, Sheron precisou sair da zona de conforto para apresentar uma competição pela primeira vez em sua carreira, sem o apoio de teleprompters e outros artifícios. Para piorar, o seu envolvimento com os participantes a fez sofrer a cada vez que alguém era eliminado. Tá achando que é mole? Confira o papo a seguir:
CLAUDIA: Você possui uma vasta experiência atuando em novelas e seriados. Mas o que lhe fez sair da zona de conforto e aceitar apresentar um programa como o Self-Made Brasil?
Sheron Menezzes: Sempre tive uma enorme vontade de apresentar um programa. Então, quando o convite chegou, pensei: ‘Pronto, esta é a oportunidade que eu tanto queria’. A proposta dos pequenos empreendedores também chamou a minha atenção, pois gosto de enaltecer as pessoas que estão em casa, tentando produzir. Dar essa oportunidade a elas me interessou bastante.
CLAUDIA: Desenvolver uma conexão emocional com os participantes foi um desafio para você?
Sheron Menezzes: Com certeza. No começo, acreditei que o meu papel fosse defender e falar pelos participantes. Mas existem três jurados no programa, e eu não estou lá para avaliar algo. Estou lá apenas para viver a experiência ao lado deles. Isso fez com que eu desenvolvesse uma enorme conexão com os concorrentes. Eu brinco, rio, e se eles choram, fico péssima. Apesar de eu não votar, sou aquela pessoa que dá a notícia e elimina alguém. Foi uma vivência bem intensa, mas definitivamente aprendi muito.
CLAUDIA: Qual foi o seu maior aprendizado durante as gravações da competição?
Sheron Menezzes: Aprendi que também sou um produto. Se você pensar, sou a CEO de mim. Trabalho o meu corpo, imagem e talento. É o que tenho a oferecer. Consigo aplicar todos os conceitos de empreendedorismo do programa para a minha ‘empresa’.
CLAUDIA: Você se sentiu pressionada por estar apresentando um programa pela primeira vez em sua carreira?
Sheron Menezzes: Não me senti pressionada, mas fiquei muito nervosa. Quando você vai apresentar um ‘ao vivo’, temos um teleprompter à nossa disposição. Não foi o caso em Self Made. A ideia era que eu conseguisse falar da minha maneira. Por isso, precisei aprender o formato da competição e, a partir disso, me envolver com as histórias de cada participante.
CLAUDIA: Você comentou sobre o envolvimento com os participantes ter sido emocionalmente desafiador. Houve algum caso específico que mexeu com as suas estruturas?
Sheron Menezzes: Sim. Nos primeiros dias de gravação, resolvi torcer por uma pessoa porque ela tinha uma bela história de vida… Acabou que essa participante foi eliminada! Fiquei mal, chorei muito e precisei me recompor. Até que eu entendi que o que estava valendo ali não era a trajetória pessoal, mas sim, o produto. No fim das contas, o Self-Made ainda é um programa sobre empreendedorismo. Queremos que o concorrente cresça após vencer o prêmio ao invés de desistir. Quando me dei conta disso, consegui me envolver com todos da mesma maneira, sem muita intensidade. Mas como gravamos 13 episódios, precisei me adaptar rapidamente a essa dinâmica.
CLAUDIA: Qual é a mensagem que o “Self Made” deseja transmitir ao público?
Sheron Menezzes: Precisamos valorizar o pequeno empreendedor que vende de porta em porta, nas ruas ou em comércios ambulantes. Estamos sempre comprando em grandes lojas e esquecendo dos pequenos comerciantes que precisam daquilo para sobreviver. Durante a pandemia, muitos precisaram se descobrir como empreendedores… Era isso ou nada. Se a cada cinco compras, duas forem em mercados menores, já estamos ajudando.
CLAUDIA: Agora que você se jogou na apresentação, quais são as próximas áreas artísticas que deseja explorar?
Sheron Menezzes: Não sei… Já cantei, dancei e fiz de tudo esse ano. E olha que 2022 ainda nem terminou! Tenho passado por muitos lugares interessantes. Estou perdendo minhas vergonhas e receios, e isso tá gostoso demais.