Chuva? Frio? Quem liga! Teve fervo e luta no domingo (3) na Avenida Paulista. A Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo, nunca decepciona e continua sendo o maior evento da comunidade no mundo. E o tema deste ano são as eleições: “Poder pra LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz”. Uma pauta política, inspiradora e necessária, já que dos 581 parlamentares, apenas um é assumidamente homossexual e poucos políticos abraçam as causas LGBTI+ em suas plataformas.
E se a festa máxima culminou no domingo chuvoso, a programação deste ano começou logo no primeiro dia do feriadão com a 18ª Feira Cultural LGBT de São Paulo, seguido de bate-papo sobre literatura e até uma Cãominhada na quinta (31). Na sexta, foi a vez do 18º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade 2018 e no sábado (2) foi o dia de ferver no Milkshake festival Brasil 2018, o maior festival de cultura LGBT do mundo. E teve show de Pabllo Vittar, Gretchen e Preta Gil. Ah! E rolou até um bafo envolvendo a Wanessa, que se recusou a sair do palco depois que a produção cortou o seu microfone por conta de um atraso no show. Sorte que Preta Gil, amigona como sempre, cedeu o palco pra Wanessinha terminar seu set.
Lá na Paulista, a fexta começou logo cedo. A CET interditou as pistas desde às 8h da manhã e teve gente logo cedo lotando a avenida, palco da parada desde 1997. Este ano serão 18 trios animando a parada até às 18h, com shows da Pabllo Vittar – que já fez uma coletiva logo pela manhã-, Anitta e Preta Gil.
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Toda de lookinho C&A, Anitta chegou em cima da hora pro seu show, já que estava participando dos Prêmios MIAW MTV 2018, no México. Mas valeu a pena a correria, porque ela levou o troféu de “Hit do Ano” por “Downtown”! Aí foi correr pro jatinho, se maquiar no caminho – quem nunca?- e chegar inteirona pra cantar os hinos na Parada.
Mas rainha mesmo foi Pabllo, né? Os seguranças tiverem trabalho pra ela desembarcar, porque o assédio tava fortíssimo! Passando mal! O show teve tudo que os fãs mais amam e um look belo, todinho estampado com manchetes de notícias sobre crimes homofóbicos e violência contra LBGTs. Letras vermelhas traziam a frase “Parem de nos matar“.
Presente na Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do sábado (3), Monica Benício, viúva de Marielle Franco, também esteve na Parada logo na abertura, junto com Fernanda Lima. “Isso é um ato político, um ato de resistência. O Brasil é um dos países que mais matam sua população LGBT. Por isso, é preciso que a gente vote com consciência”, disse ela, em breve discurso.
Olha só quem também passou por lá:
E teve quem não foi até São Paulo, mas mandou um salve pelas redes:
E junho tá só começando! O mês do Orgulho LGBT, que marcou as revoltas de Stonewall na luta pelos direitos para a comunidade, ainda vai ter muitos eventos. Prepare sua agenda! #pride