O hábito de ler é o que nos torna mais humanos, diz a ciência
A gente já sabia, mas os ~estudiosos~ confirmaram: ser um leitor de ficção te faz ter mais empatia pelo próximo.
Você pode estar precisando de uma desculpinha para ler mais, ou de um empurrãozinho para decidir qual será sua próxima leitura. Também pode estar, simplesmente, querendo entender um pouco melhor essa coisa bem louca chamada “humanidade”.
Em qualquer um destes três casos, nós temos boas notícias: para a ciência, tem ficado cada vez mais claro o quanto quem lê literatura de ficção desenvolve o ~dom~ da empatia muito mais do que quem não lê.
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Por “ficção”, não nos referimos à científica – e sim a romances, a histórias inventadas. Daquelas que nos transportam diretamente para a cabeça de um ser que, na verdade, não existe.
Em meados do século passado, surgiu a Teoria da Mente, descrita pela revista Science como “a capacidade humana de compreender que as outras pessoas têm crenças e desejos, e que eles podem ser diferentes de tuas próprias crenças e desejos”.
Um estudo publicado em 2013 na mesma revista descobriu, justamente, que os leitores de literatura de ficção costumam se sair melhor, quando testados a respeito da Teoria da Mente. Ou seja: eles compreendem melhor o fato de que os seres humanos têm opiniões diferentes.
Depois, todos eles foram expostos a fotografias de olhares, e estimulados a supor o que cada um dos fotografados estava pensando e sentindo.
Os que leram o conto viam com empatia semelhante os rostos de pessoas árabes e de pessoas brancas – diferente daqueles que não o leram.
Entre um livro de ficção e uma biografia, portanto, você já pode ter certeza do que escolher, para a próxima leitura. Aproveite!