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“Jagged Little Pill“: 25 anos do emblemático disco de Alanis Morissette

Cantora retorna ao Brasil em novembro para revisitar o disco mais aclamado de sua carreira: aqui, listamos os motivos que o tornam relevante até hoje

Por Kalel Adolfo
21 jun 2023, 08h09
Cinco motivos para revisitar "Jagged Little Pill", icônico disco de Alanis Morissette.
Cinco motivos para revisitar "Jagged Little Pill", icônico disco de Alanis Morissette.  (TERRY O'NEILL (Getty)/Reprodução)
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Alanis Morissette desembarca em novembro no Brasil para realizar a turnê comemorativa de 25 anos de seu terceiro álbum, Jagged Little Pill. Não vou mentir: assim que o anúncio foi feito, corri revisitar este que, sem sombra de dúvidas, é um dos meus discos favoritos. Em um único álbum, Alanis conseguiu emplacar canções como “Ironic”, “You Oughta Know” e “Hand In My Pocket”, que se tornaram marcos indiscutíveis da cultura pop.

Quem nunca se sentiu abraçado ao escutar alguma canção deste disco, que atire a primeira pedra! Por isso, separamos cinco motivos que fazem o terceiro disco de Morissette ser relevante até os dias atuais. Confira:

1. Vulnerabilidade e autenticidade na medida certa

“Jagged Little Pill“: 25 anos do emblemático disco de Alanis Morissette

Não é novidade que a música pop se reinventa a cada cinco ou dez anos, moldando a sua face de acordo com as necessidades do público. E durante os anos noventa, em meio às grandes divas performáticas como Mariah Carey, Whitney Houston e Madonna, Alanis surgiu como uma espécie de ovelha negra que cantava sobre aqueles sentimentos feios que ninguém queria olhar. Ela fez isso de forma tão confiante e autêntica, que não demorou muito para que uma nova era se iniciasse na indústria musical. Hoje, é impossível não dizer que grandes cantoras-compositoras, como Olivia Rodrigo, Taylor Swift e Lorde, não se inspiraram (e até se beneficiaram) ao menos um pouco dos trabalhos de Alanis.

2. Alanis desafiou estereótipos na música feminina

Antes de Avril Lavigne ser classificada como a “anti-Britney” dos anos 2000, por conta de seus trabalhos que eram a antítese do pop extravagante e sensual da época, Alanis já desafiava inúmeros estereótipos de gênero na indústria fonográfica. Não é exagero afirmar que “Jagged Little Pill” é um marco na representação feminina musical, pois suas faixas dão voz às experiências das mulheres de uma forma autêntica.

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3. Temas atemporais

Relacionamentos abusivos, pressões sociais, frustrações afetivas: se até hoje essas temáticas continuam rendendo inúmeros debates, imagine na época. Em seu lançamento, “Jagged” incendiou inúmeras discussões urgentes que ultrapassaram a esfera da música, apenas provando o talento de Alanis em utilizar a sua arte como plataforma de transformação sócio-cultural.

4. Mundialmente reconhecido

Entre os inúmeros prêmios que “Jagged Little Pill” recebeu, o Grammy de Álbum do Ano em 1996 foi o mais simbólico. Desde 1959, Alanis foi apenas a nona mulher a receber o principal troféu da noite. E, claro, o fato do reconhecimento ter vindo com um projeto tão revolucionário torna tudo melhor.

5. Experiência catártica

Por último, não há como negar: este é um dos discos mais catárticos. Desde as batidas enérgicas até os riffs de guitarra explosivos e vocais expansivos de Alanis, a impressão é que a cantora deseja que expulsemos todos os nossos demônios internos ao seu lado. “You Learn” é uma ode a todas as dores que nos trouxeram aprendizados; “Perfect” ironiza as pressões pelas quais somos submetidos desde a infância; “All I Really Want” resgata aquela sensação sufocante de se sentir incompreendido em um relacionamento.

De forma geral, por meio de 13 faixas [pelo menos na versão standard, já que o disco ganhou alguns relançamentos], a cantora provou que é possível encontrar autoconfiança na vulnerabilidade. Obrigado Alanis!

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Show de Alanis Morissette no Brasil

Até o momento, o show de Alanis Morissette em São Paulo é o único marcado na América do Sul. Os ingressos da pré-venda, que foram disponibilizados exclusivamente nesta terça (20) para clientes Santander, já estão esgotados.

A venda para o público geral está marcada para 22 de junho, a partir das 10h, no site da Eventim, e às 12h nas bilheterias oficiais.

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