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Eddie Redmayne, o novo conquistador de Hollywood

Vencedor do BAFTA por sua atuação em A Teoria de Tudo, o britânico Eddie Redmayne é uma das novas joias do cinema. Ele encarou o desafio de viver o físico Sthephan Hawking e é uma das apostas para levar o Oscar 2015.

Por Luísa Graça (Colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 20h11 - Publicado em 19 fev 2015, 11h44
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Quando estudava história da arte na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, Eddie Redmayne via a icônica figura do físico Stephen Hawking cruzar o campus vez ou outra. Naquele tempo, o jovem estudante não sabia muito sobre ciência nem sobre o mais ilustre cientista da contemporaneidade. Tampouco imaginava que, aos 32 anos, se consagraria como ator ao contar a trajetória de Hawking e de sua esposa, Jane, no cinema. Trata-se do promissor A Teoria de Tudo, que estreia este mês no Brasil e deve ser uma das produções mais badaladas da temporada.

Com tanto apelo, é provável que neste exato momento você esteja revirando a memória em busca do nome Eddie Redmayne. Compreensível. Apesar de não ser um novato, o ator ainda não se tornou um nome retumbante e bem que poderia passar batido. Poderia. Porém, pouco a pouco, ele tem roubado os holofotes para si – sempre na companhia de belas mulheres.

Em 2011, viveu o encantador Colin Clark em Sete Dias com Marilyn, em que contracenou com Michelle Williams. Um ano depois, arrasou em Os Miseráveis, ao lado de Amanda Seyfried. Quase em seguida, estampou uma campanha quente da Burberry coladinho na top Cara Delevingne. Em A Teoria de Tudo, sua esposa na ficção é Felicity Jones.

Aparentemente, nada disso o faz se sentir uma superestrela. Eddie tem jeito de bom moço. É extremamente educado e inteligente – e bem britânico, com sardas e tudo! De jeans e tênis Converse, recebeu a reportagem de ESTILO em um hotel em Nova York bem à vontade, com os pés sobre o sofá. Em pauta, o papel mais desafiador de sua carreira e a importância de uma vida com romance.

Sua performance tem uma questão física marcante e, ainda assim, parece tão sutil e natural. Como você encontrou o equilíbrio?
É impressionante ver que a doença é algo totalmente secundário para Stephen. Ele tem um mínimo interesse por ela, apesar de ter recebido o diagnóstico brutal aos 21 anos. Depois daquele momento, ele nunca olhou para trás. Vive apaixonadamente, com bom humor e uma mente afiada. Eu me preparei durante quatro meses antes de começar a filmar. Queria que os elementos físicos do personagem estivessem tão arraigados a ponto de eu só interpretar o lado humano, sem precisar pensar no movimento das minhas mãos, por exemplo.

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Como foi essa preparação? Muito tempo em frente ao espelho?
Muito tempo em frente ao espelho, sempre tentando reproduzir o que via nos documentários sobre Stephen. E muitos estudos de expressão vocal e corporal e visitas a clínicas de neurologia, além da ajuda de técnicos que trabalham com a voz, coreógrafos e pesquisadores.

Além da ciência e da doença, seu novo filme se parece muito com uma história de amor. Você concorda? Sim! Vejo como uma análise do amor em todas as suas formas. Amor jovem, amor passional, amor familiar, amor por um assunto, como a astronomia. Também é sobre aquilo que o amor pode superar. Todos nós temos limitações e adversidades, que nos são impostas. O interessante é como escolhemos lidar com elas. Jane e Stephen fizeram isso de uma maneira incrivelmente nobre.

Você se considera romântico? Acho que a minha esposa (Hannah Bagshawe, que, antes de ser namorada do ator, foi contratada como a sua relações-públicas) deveria responder. (risos) Mas suponho que sim. Gosto de pensar que sim.

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Por que acha que o romance é importante?
Porque é algo além. O romance o coloca em uma bolha em que todo o resto pode ficar para depois. É dedicar tempo, ouvir e ver com verdade, ser presente. E isso é muito precioso.

Você se casou recentemente. O que espera da vida de casado? Ainda não sei o que almejo. Tudo?
Sinto que sou incrivelmente sortudo por ter encontrado o amor.

Você gosta de moda?
Gosto de um bom terno. Meu pai é um homem muito bem-vestido. Desde pequeno, sempre achei que ele ficava elegante de terno. Mas eu não trabalho em um escritório. Só preciso usar essas peças esporadicamente.

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Há marcas que você gosta bastante de usar?
Várias! Alexander McQueen, Tom Ford, Gucci. E também gosto de Topman, Converse. No dia a dia, só uso jeans e suéter.

Você acha que uma roupa pode transformar quem a veste?
Quando vou a estreias e eventos… Esses eventos são doidos. Você nunca deixa de se sentir intimidado por aquela multidão de pessoas gritando e fotografando você. E, de alguma forma, um terno me faz sentir mais forte. É como uma armadura.

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