A série está em sua terceira temporada, é verdade, mas os episódios são tão bons e rapidinhos que fazer maratona vai se tornar um prazer e não uma obrigação.
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Basicamente conta a história de duas melhores amigas (interpretadas pelas atrizes Ilana Glazer e Abbi Jacobson, que também dão nome às personagens) sem muita grana, mas com muito apetite por drinks, comida boa e, principalmente, maconha. Ah, elas moram em Nova York, tá?
O M/ Trends separou alguns motivos por que essa série merece sua atenção AGORA – confira depois da vinheta!
1. O primeiro deles é Ilana Glazer.
Ilana é aquele personagem impossível de não amar! Na verdade, Ilana Glazer é o que todo mundo gostaria de ser, mas por causa do bom senso, obviamente, não é. Desbocada, sexualmente liberada, tranquila de tudo… Aos 23 anos, ela não tem muitas preocupações na vida: vive o agora. Seus maiores dramas são o de não ter dinheiro para a sagrada maconha ou não conseguir ingressos para um show de rap qualquer. O bordão “Yasss, Kween”, repetido exaustivamente, é sua marca registrada e seus looks – ai, os seus looks! – são uma atração à parte do show.
2. Abbi Jacobson.
Ao contrário de Ilana, você, talvez, não curta tanto a Abbi – no começo. Abbi Jacobson é uma garota mais real, tem dúvidas, faz planos, tenta, na medida do possível, ser responsável. E justamente por isso a identificação com ela acontece aos poucos, mas quando ela rola é amor sincero, amor eterno. Porque tem uma coisa meio de sempre tentar fazer o certo na personagem que é a sua maior força e faz com que o espectador sempre torça por ela – e se veja nela. Obviamente na maioria das vezes os planos dão errado – e esse é o maior charme do seriado.
3. Os personagens secundários.
Lincoln, Trey, Bevers e Jeremy não estão gratuitamente na série. Lógico, no fim do dia é tudo sobre a amizade de Ilana e Abbi, mas esses quatro outros personagens funcionam tão bem na dinâmica com as protagonistas que dá gosto ver, ou melhor: dá vontade de vê-los um pouquinho mais na tela.
4. O feminismo.
Amy Pohler é a produtora-executiva da série, já começa por aí. “Broad City” é feminista até o último fio de cabelo das perucas da Ilana – sério, ela tem várias. Porque a série não é sobre duas garotas conversando sobre homens, claro que, às vezes, esse assunto entra em pauta, mas ele está longe de ser o foco da vida delas. O que importa no seriado mesmo é a amizade inquebrável dessas duas e em como elas se viram aos vinte e poucos anos em Nova York. Os diálogos não são um poço de genialidade, mas a mensagem é muito maior: duas garotas vão ser melhores amigas, sim, e não vão competir uma com a outra. #supportyourlocalgirlgang
5. Porque é engraçado para c*ralho, oras..
No fim do dia o que importa mesmo é que uma série de comédia seja engraçada, não? E “Broad City,” além de passar no teste de Bedchel, passa com louvor no teste de diversão. Sim, às vezes, acontecem umas coisas tão absurdas que você pensa que não podem ser de verdade, como quando elas encontram a Hillary Clinton, mas, bem, em “Broad City” tudo pode acontecer – e tudo bem.