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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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Boas maneiras e etiqueta à mesa estão ultrapassadas?

Seja entre amigos ou colegas de trabalho, algumas regrinhas seguem válidas para mostrar apreço

Por Rachel Jordan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jul 2022, 08h44

Avanços sociais apresentados pela revolução tecnológica provocaram mudanças de comportamento importantes em alguns segmentos da sociedade contemporânea. Porém, alguns valores continuam sendo essenciais para uma convivência saudável e respeitosa entre as pessoas. Observadas com pouco caso por muitas (os), as regras de boas maneiras e de etiqueta à mesa são alvo de questionamentos constantes e avaliadas como sinônimo de futilidade e “frescura” de pessoas privilegiadas economicamente.

Este pensamento, no entanto, além de revelar uma pontinha de preconceito, demonstra desconhecimento do que essas regras representam para a sociedade e porque foram criadas. Muitas (os) chegam a defender que elas estão ultrapassadas e que não deveriam mais ser adotadas nos ambientes social ou profissional.

Mas será que esse pensamento faz sentido? Acredito, sinceramente, que não. Afinal, assim como a sociedade evoluiu, as regras de boas maneiras e de etiqueta à mesa também foram revistas e adaptadas ao tempo em que vivemos.

E embora muitas (os) não concordem, essas regras continuam sendo um importante sinal de empatia e educação para com o outro. Saber como surgiram, e conhecer sua importância no convívio social, talvez ajude a rever conceitos e entender que colocá-las em prática de forma natural facilitaria muito as relações, além de evitar constrangimentos desnecessários. 

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Importante lembrar que saber se comportar de forma adequada durante um almoço ou jantar profissional, ou até mesmo numa situação social mais informal, diz muito sobre você. 

Então vamos conversar um pouco mais sobre etiqueta. Primeiramente, é importante lembrar que etiqueta nada mais é do que algumas orientações de comportamento que denotam boa educação. Surgiu no final da Idade Média com o propósito de amenizar modos rudes, vulgares e grosseiros e contribuir para ajudar o homem a viver melhor em sociedade. 

No Renascimento, começou a ser vista como um símbolo de civilidade, modernidade e cortesia. Conquistou seu apogeu no reinado de Luís XIV e nas grandes festas que aconteciam na França naquele período, especialmente no Palácio de Versailles. Como expliquei anteriormente, as regras de etiqueta foram criadas para facilitar e não para cercear a liberdade de ninguém. 

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Ter boas maneiras à mesa e no trato social é uma demonstração de atenção ao outro e a você. Assim como existem pessoas que consideram algumas regrinhas exageradas e desnecessárias, outras podem levar a prática a sério e considerar um ponto negativo para sua imagem profissional, ou social, não as respeitar. 

Ter maus modos à mesa pode ser percebido como comportamento típico de uma pessoa descuidada também em outras esferas da vida. Algumas atitudes podem, sim, causar uma primeira impressão negativa e colocar em risco sua imagem, principalmente profissional. 

É importante ressaltar que etiqueta à mesa não se restringe apenas a saber como segurar um garfo ou uma faca de maneira correta, é muito mais que isso. É, por exemplo, saber como falar e tratar funcionários que estão trabalhando para que um almoço de negócios transcorra de forma positiva. 

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Outro ponto importante a considerar diz respeito às diferenças culturais. Cada país adota regras de etiqueta diferentes de acordo com sua cultura. Portanto, numa viagem a trabalho é muito importante estar atenta (o) a detalhes que fazem toda a diferença. O que é perfeitamente normal ou aceitável em um país, pode não ser em outro. 

A etiqueta, que também abarca etiqueta à mesa, nada mais é do que um conjunto de regrinhas básicas que nos ajudam como viver harmoniosamente num grupo e como se expressar de forma assertiva dentro dele; é ter equilíbrio, ética e dignidade para saber valorizar a si mesmo e ao outro.

Não se esqueça de que ter etiqueta à mesa, além de nos ensinar como como devemos agir no momento de uma refeição, denota educação e respeito e expressa segurança e profissionalismo. 

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Dicas de etiqueta à mesa

Gestual com os talheres – Evite gesticular com os talheres nas mãos, além de representar um perigo para quem está próximo a você, pode provocar uma situação embaraçosa caso algum alimento escape e caia em cima de alguém. Não se esqueça: falar de boca cheia é inaceitável. Além de anti-higiênico, é desagradável para seus interlocutores e causa dificuldade na comunicação, já que as pessoas podem não entender o que você está falando.

Celular só em caso de urgência – Nada mais desagradável do que dividir o espaço à mesa com uma pessoa que não para de olhar o celular ou responder mensagens, mesmo num encontro de amigos. Cuidado, pois tal atitude pode ser vista como falta de apreço pelas pessoas que estão com você. Caso seja necessário usá-lo, explique que se trata de uma situação de urgência ou profissional.  

Postura à mesa – Fique atento à sua postura durante a refeição. Apoie seu corpo de forma ereta no encosto da cadeira. Algumas vezes, em almoços ou jantares muito longos, principalmente em encontros de trabalho, podemos ficar cansados e curvar o corpo demais. Ao perceber que isso está acontecendo, endireite-o discretamente e continue a conversa. Evite colocar os cotovelos sobre a mesa, pois esse gesto pode “roubar” o espaço de quem está ao seu lado. 

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Pense no outro – Num jantar/almoço com amigos, ou profissional, sirva-se aos poucos, não é elegante encher o prato. Caso não fique satisfeito, não há problema em repetir, mas lembre-se que você não está sozinho à mesa. Então, não pense só em você. Também não é de bom tom encher o garfo com muita comida. Dê garfadas pequenas, assim você consegue mastigar com calma sem precisar dar uma pausa muito grande até engolir o alimento e voltar a conversar. E, claro, mastigue de boca fechada. 

Imprevistos acontecem – É muito comum à mesa algum prato com o alimento que desejamos estar mais distante de nós. Se precisar de algo que não esteja ao alcance de suas mãos, evite passar o braço na frente de outra pessoa para pegar. Neste caso, peça ajuda a quem estiver próximo. É natural que imprevistos aconteçam, se precisar sair da mesa momentaneamente, peça licença e saia discretamente para resolver o problema. 

Atenção ao cardápio – Algumas vezes somos convidados para um almoço/jantar com amigos ou de negócios. Em situações assim, evite pedir o prato mais caro, isso é um sinal de educação e respeito por quem a (o) convidou. Se tiver dúvida em relação ao cardápio, não há mal algum em pedir auxílio ao garçom para tirar suas dúvidas. Neste caso, levante a mão para que o garçom venha até você. Mesmo que ele demore, não grite para chamá-lo. Fique atento para não começar a comer antes do seu anfitrião. Aguarde para começar a comer, ou o faça ao mesmo tempo em que ela (e). 

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