Stéphanie Habrich
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As melhores dicas para ter mais confiança e driblar a insegurança em 2025
Que tal começar 2025 mais confiante? Confiança não é um sentimento, é uma decisão. Cabe a nós construí-la!
Quantas vezes você já deixou de fazer algo por “falta de confiança”? Aquela apresentação importante no trabalho, aquele encontro especial, ou até mesmo aquela intervenção em uma reunião para dar sua opinião?
Eu já fiz isso mais vezes do que gostaria de admitir. Sei que a minha timidez não ajuda, mas acredito que a insegurança é um grande freio não só para mim, mas para muitas pessoas, especialmente mulheres, que muitas vezes não se sentem boas o suficiente para realizar algumas tarefas ou tomar algumas decisões.
A boa notícia é que podemos mudar isso, como afirma a especialista em desenvolvimento pessoal Mel Robbins. Ela é autora de muitos livros como A Regra dos 5 Segundos e, o mais recente deles, The Let Them (Deixe eles, numa tradução livre). Além disso, tem um podcast e um programa de rádio nos Estados Unidos.
Ao ouvi-la, me surpreendi com a visão revolucionária que ela tem sobre esse tema. Segundo ela, confiança não é algo nato. É uma habilidade que construímos. Podemos aprender a ser mais confiantes. Qualquer um pode. A autoconfiança vem a partir da decisão de agir, mesmo quando não nos sentimos prontos. “A autoconfiança é simplesmente a disposição para tentar”, afirma.
Ela justifica afirmando que as pessoas que admiramos por serem muito confiantes já foram inseguras algum dia. A diferença é que elas entenderam que a confiança é construída através da ação, não o contrário.
É como aprender a andar de bicicleta – não podemos esperar para pedalar somente no momento que nos sentirmos seguros para isso. É preciso agir. Subimos na bicicleta, tentamos, caímos algumas vezes e, com cada tentativa, nossa confiança vai crescendo.
O segredo está em começar pequeno. A cada pequena ação, mesmo com medo ou insegurança, vamos construindo nossa autoconfiança e um ciclo positivo começa a se fechar: quanto mais tentamos, mais aprendemos, e quanto mais aprendemos, mais confiante nos tornamos.
3 mitos sobre confiança
Mel Robbins também descontrói ideias que costumamos ter sobre o tema da confiança.
1. Pessoas confiantes são as mais falantes e extrovertidas da sala. Pessoas confiantes são, muitas vezes, as mais quietas da sala. Confiança não tem nada a ver com o quanto ou com quão alto você fala.
2. A confiança é construída quando você está vencendo. Não é verdade. Você não desenvolve essa habilidade quando a vida está fácil. A confiança exige que você faça coisas que são assustadoras e desconfortáveis.
3. A confiança não se perde. Podemos nos sentir bloqueados porque paramos de tentar. Por isso devemos continuar tentando, mesmo que estejamos com medo.
Como desenvolver nossa confiança
Uma das estratégias mais práticas que Robbins compartilha para desenvolvermos autoconfiança é a regra dos 5 segundos: quando surgir uma oportunidade de agir, faça a contagem regressiva “5-4-3-2-1” e simplesmente faça. Esse truque simples interrompe o ciclo de ficar só pensando, atitude que, segundo ela, nos paralisa.
Outro ponto crucial que Mel Robbins enfatiza é a autenticidade. Tentar ser alguém que não somos é exaustivo e, ironicamente, mina nossa autoconfiança.
A verdadeira confiança vem de aceitar quem somos e trabalhar a partir daí. Não se trata de ser extrovertido ou introvertido, mas de ser genuíno em nossas interações. A autoconfiança não é um traço de personalidade com o qual nascemos, mas uma habilidade que desenvolvemos através da prática constante.
A positividade também ajuda. Precisamos nos imaginar vividamente tendo sucesso e alcançando nossos objetivos, e substituir pensamentos negativos por afirmações positivas e encorajadoras. Essa prática ajuda a construir uma autoimagem mais forte e desafiadora contra críticas destrutivas.
Adotar uma mentalidade de crescimento também é essencial. Isso significa enxergar os desafios como oportunidades de crescimento e considerar os fracassos como experiências de aprendizado, o que aumenta a resiliência e a confiança.
Obviamente, essa mudança de comportamento requer tempo. Não é possível virar a chave uma hora para outra. A dica de Robbins para evoluirmos é dividir os objetivos em etapas menores. Subindo um degrau por vez, com ações consistentes, mesmo que pequenas, vamos construindo a confiança para garantirmos as nossas conquistas.
E vale o alerta: ninguém vai fazer isso por nós. Como diz Robbins, precisamos focar no nosso auto desenvolvimento e cuidar do que deixamos entrar na nossa mente, incluindo o que consumimos nas redes sociais. O ideal é seguirmos contas positivas, que nos puxam para cima, e não aquelas que nos fazem duvidar de nós mesmos. Tudo começa com a disposição para tentar. Cabe a nós darmos o primeiro passo.
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