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Maternidade (Des)construída

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A editora Bárbara dos Anjos Lima (@dabarbara), mãe da pequena Beatriz, 1 ano, escreve sobre as emoções, dúvidas e transformações depois da chegada da maternidade

Como lidar com o fim da licença-maternidade da melhor forma possível

Organização e adaptação são as palavras-chave para uma volta à rotina após ter filhos.

Por Bárbara dos Anjos Lima
Atualizado em 17 out 2019, 16h24 - Publicado em 16 out 2019, 16h47
 (Reprodução/ThinkStock)
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Eu sei de mulheres que já estavam loucas para voltar a trabalhar. Sei de algumas que choravam todos os dias. Sei de outras que aproveitaram o momento para se reinventarem e mudarem as relações com o trabalho e com a família. O que eu não sei é de alguma mulher que passou pela o fim da licença-maternidade como se fosse uma coisa corriqueira. 

Seja contratando uma babá, colocando seu filho numa creche e/ou contando com sua rede de apoio de família e amigos posso dizer que, pela minha experiência pessoal, as palavras-chave são organização e adaptação. Para entender como chegar nesse novo momento de vida da melhor forma possível, conversei com a enfermeira obstetra Aline Fernandes, proprietária Home Baby Assessoria, empresa que presta atendimento domiciliar a pais em São Paulo. Aline dá diversos cursos – de primeiros socorros, cuidados com o bebê ela tem um que, especificamente, me chamou a atenção: Curso de Retorno ao Trabalho. “É muito comum a mãe, principalmente as de primeira viagem, estar tão envolvida nessa nova vida com um recém-nascido que quando chega a hora de voltar a trabalhar não está preparada”, afirma. Durante o curso, ela procura ajudar nesse momento de transição com apoio e dicas práticas. “A minha principal dica é que um mês antes de voltar ao trabalho a mulher já comece a treinar a pessoa que vai ficar com o bebê – seja o pai, uma babá ou outro cuidador – a administrar o seu leite, seja com a mamadeira, copinho, o colher dosadora. Outra dica importante é começar a tirar leite quinze dias antes, para criar um estoque” diz a Aline. 

Aqui em CLAUDIA, a editora visual Olívia Canato, mãe da Julieta, de 6 meses, que acabou de voltar para o dia a dia da redação. Ela ainda está numa fase de adaptação- tirando leite no ambulatório da empresa e naquela adaptação de rotina e horários dela e da família. “Retornei a trabalhar após 5 meses e agora, depois de 1 mês de volta a rotina, tudo está um pouco mais tranquilo, ou melhor, adaptado. A rotina dentro de casa e no trabalho muda mesmo: pra mim, o esquema conta com uma pessoa nova trabalhando em casa e adaptação de horários: agora tenho que dividir meu tempo entre almoçar e tirar um pouco de leite, para que a Julieta tenha almoço no dia seguinte. De resto, acho que o pior é a saudade que sinto da bebê durante o dia, mas conseguindo montar uma estrutura boa em casa, tudo fica mais leve”, conta Olívia. 

A volta da licença-maternidade, pode se tornar um momento complicado e doloroso. A volta ao trabalho foi um desafio para mim. Quando acabaram os 4 meses padrões, eu não me sentia pronta pra deixar a Bia em casa ou numa creche — eu mesma não estava com cabeça pronta para focar no trabalho. Juntei férias e folgas acumuladas e consegui voltar quando a Bia completou 7 meses. Isso deixou a transição um pouco mais tranquila. Mas confesso voltei a trabalhar há 10 meses e sinto que só agora a rotina entrou nos eixos. Então, além dos conselhos para organizar e adaptar a rotina, eu peço licença para dar mais dois: respire fundo e não se cobre tanto. Aos poucos, as coisas se ajeitam. 

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