O peeling de fenol pode melhorar o melasma?
Entenda como o feeling de fenol pode ajudar a tratar as manchas no rosto
Melasma é uma alteração de cor como uma máscara, que aparece no rosto, principalmente de mulheres entre 30 e 40 anos, afetando sua convivência social e autoestima. As últimas pesquisas demonstram que ele não é somente uma mancha, mas sim o envelhecimento precoce da pele.
Na pele manchada ocorrem alterações de membrana basal, elastose, que é a formação de massas amorfas e conglomeradas de fibras elásticas, além de vasos dilatados e aumento dos mastócitos. Em geral os peelings superficiais são os mais indicados para o tratamento do melasma, isto porque os peelings profundos poderiam ser muito agressivos, provocando efeito rebote.
Melasma x peeling de fenol
No entanto, novos conhecimentos comprovam que o melasma é um processo inflamatório que piora com vários estímulos como sol, calor, hormônio e estresse, entre outros. Apesar de ser um peeling profundo, que causa necrose e troca totalmente a pele, estimulando a formação de colágeno, deste ponto de vista o peeling de fenol passa a ser indicado para mudar o processo de produção da mancha.
Para o tratamento, a pele deve ser preparada com ácido retinóico, hidratante, vitamina C, entre outros, cerca de duas semanas do peeling. O paciente também não pode ter arritmias ou outras doenças do coração, fígado ou rins.
Vale saber, também, que o peeling de fenol tem várias formulações, sendo que aquelas ideais são as fórmulas de Hetter, que irão ter entre 0,8 e 1,6% de cróton, que é a substância mais importante para o resultado final desse procedimento. A formulação é aplicada em cada unidade anatômica da testa, área lateral 1 e 2, região central supralabial e infra labial.
Depois do peeling, a pele precisa ser hidratada três vezes ao dia, e é comum que ela fique inchada por dois dias, descame e depois fique avermelhada por algum período. O médico irá ajudar com algumas vitaminas protetoras para encurtar o período de recuperação.