Estou acompanhando o BBB21 e pensando: se eu estivesse no jogo seria mais Karol Conká ou Lucas Penteado?
Sempre oscilei entre o desarranjo verbal e a mocinha polida. Venho de um mundo Nelson Rodrigueano e nasci sem pudor, mas , sabe-se lá por que, com cara de camafeu e pinta de phyna. Tolinhos! Blefe total essa minha existência .
E nessa de olhar o mundo digital pororocar com o real, penso: tá chato pra caramba esse lance de politicamente correto ao mesmo tempo em que sei que precisamos ajustar as contas com os preconceitos de outrora. É como se vivêssemos uma dicotomia de arrumar a casa banindo os haters de plantão ao mesmo tempo em que novelamos a vida por um prisma mais elevado.
Chega de Brasil chulo, raso, tacanho, misógino, cafona. Não temos mais tempo para esse drive jeca que nos persegue desde os primórdios. Não sei se os párias e bastardos que aqui foram jogados desde os tempos das caravelas miscigenaram com a inocência dos indígenas gerando uma nação sem orgulho e sem aquela fleuma que adoro ver nos ingleses, alemães e africanos.
Sim, mesmo na savana negra, saqueada para formar tantos Brasis mundo afora existe essa categoria de altivez . E a gente segue nesse trópico sem vacina, abarrotado de vergonhas cívicas. 2022 está chegando e conto com todos vocês para uma nova era. Será que precisamos todos enfrentar um paredão para só depois ganharmos a imunidade dada por um anjo que na verdade é o voto? Leia-se o bom voto.
E enquanto as urnas não chegam eu já fiz a minha lista pessoal de trastes que eu preciso cancelar. Vou sem dó, verborragicamente na jugular de cada um. Atualmente só penso em ser a líder da minha paz de espírito. Isso vale muito mais do que 1 milhão e meio de reais. Confere?