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Ana Claudia Paixão

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A jornalista Ana Claudia Paixão (@anaclaudia.paixao21) fala de filmes, séries e histórias de Hollywood
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As princesas da Disney em constante evolução

Em entrevista à colunista Ana Claudia Paixão, Luiza Queiroz, Head de Franchise Marketing Brasil da Disney, fala da nova campanha de empoderamento da Disney

Por Ana Claudia Paixão
14 Maio 2021, 19h36
Princesas
 ((Foto: Divulgação)/Disney)
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Coloco uma pergunta para a leitora da coluna, quem nunca (mesmo em segredo) se rendeu aos sonhos do mundo encantado das princesas da Disney e não suspirou (mesmo secretamente) pelo romantismo de suas histórias? Eu amo todas elas (com um lugar especial para Ariel, Bela e Jasmine). Na pandemia consegui matar as saudades delas maratonando os desenhos quando pude.

Tem material para falar de cada uma ao infinito, porque sou realmente apaixonada por elas. Não foi à toa que foi uma princesa que mudou toda a história do estúdio da Disney, quando, em 1937, Branca de Neve e os Sete Anões chegou aos cinemas.

Depois dela, Cinderella e Aurora, de A Bela Adormecida, fecharam por muitos anos a “trinca da nobreza”, mesmo que fosse com o posicionamento ultrapassado de uma mulher passiva, que precisava ser salva e cujo símbolo de felicidade eterna estava no casamento. Elas são lindas assim mesmo.

O hiato entre as princesas durou quase 30 anos, até que Ariel sacudisse o fundo do mar com A Pequena Sereia. A jovem rebelde marcou a virada da realeza feminina, com novo perfil que vem se atualizando a cada geração, com Jasmine de Alladin, Bela de A Bela e a Fera, Pocahontas, Tiana, Rapunzel e Moana, entre outras.

Ariel, aliás, é quem salva o príncipe (não apenas uma vez, mas duas!); Bela não se liga em aparências; Pocahontas ensina tolerância; Mulan confirma que mulher pode lutar; Tiana dá exemplo de alcançar o sonho por meio do trabalho e tem até princesa, como a Merida, que recusa a se casar com um príncipe. A chance de maratonar as princesas – todas disponíveis no Disney Plus – é um programão (confesso, mesmo fora da faixa etária do público-alvo).

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O interessante é que a Disney se manteve antenada para não se afastar de seu público feminino, como Luiza Queiroz, head de Franchise Marketing Brasil da Disney, que conversou comigo. Luiza cuida de toda a parte das princesas na América Latina e está à frente da campanha É Hora de Celebrar – Coragem e Gentileza, que almeja encorajar solidariedade e bravura entre jovens meninas. A campanha será divida em várias etapas, mas todas compartilham histórias de empoderamento e superação.

Ana Claudia: Qual a sua princesa preferida?

Luiza: Ariel continua sendo a minha favorita, porque ela conecta vários mundos e ainda é uma danada (risos)! Gosto muito dela. Ela vai atrás e consegue, persevera o seu sonho. Também gosto de Moana, que quer lutar pelo povo dela, sem príncipe na história e está tudo certo.

Ana Claudia: Como começou a campanha?

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Luiza: É uma evolução da campanha que começou em 2015 para reforçar que ser uma princesa Disney é muito mais do que uma coroa, é uma atitude. Falar de coragem e gentileza é pertinente, porque são valores fundamentais no nosso “novo normal”.

Ana Claudia: Como o Brasil se conecta com a campanha? Qual é a “princesa” brasileira?

Luiza: A mulher brasileira é o centro da família, tudo depende dela, por isso o empoderamento é tão importante. Uma das histórias mais emocionantes que vamos trazer é a da Késia, uma menina que sonha ter sucesso jogando futebol. Estamos apaixonados por ela, que tem 18 anos, mas é super inspirada pela Moana. A história da Késia é muito poderosa para inspirar outras meninas.

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Além disso, teremos livros com ilustradoras, o lançamento de curtas dentro do Disney Plus e também no pilar da moda para lançar novas coleções, de roupas e joias, incluindo até uma linha de noivas. Há muita coisa no universo das princesas! É para todas as idades!

Ana Claudia: Quando você era pequena, você imaginava que um dia trabalharia com princesas?

Luiza: Não! Mas a vida é assim: o inimaginável! (risos)

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