Programa oferece treinamento para empreendedores negros
Com atuação em várias capitais do Brasil, o Afro Hub incentiva a representatividade dentro do mercado de trabalho
Vivemos em uma sociedade cada vez mais tecnológica, em que o empreendedorismo tem ganhado muito espaço, principalmente com a ajuda dos recursos que a internet proporciona. Isso também acaba dando espaço para um mercado representativo, e consequentemente mais diverso.
Com mais de 5,8 milhões de empreendedores negros com acesso a esses recursos, financeiramente conseguem movimentar R$ 219,3 bilhões com seus negócios, segundo dados analisados pelo Instituto Locomotiva.
Afim de auxiliar esse grupo a conquistar cada vez mais lucros, foi inaugurado nesta quarta-feira (30) em São Paulo, na Estação Hack, o Afro Hub. Liderado pelos institutos engajados na causa Feira Preta, Afro Business e Diaspora.Black, o objetivo é fortalecer e estimular o afroempreendedorismo no Brasil.
“O Afro Hub é um projeto de construção de uma nova narrativa pautada na transcendência do empreendedorismo de necessidade por oportunidade. O projeto se propõe a potencializar cases de empreendedores que representam mais de 50% dos microempresários no Brasil com o suporte da comunicação e da tecnologia”, comenta Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta.
Isso ocorrerá por meio de uma formação técnica e networking até o fim do ano. Serão ações gratuitas, que incluem capacitação de 10 empresas em ferramentas de tecnologia e marketing, além de workshops em outras capitais além de São Paulo, como Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA).
“Entendemos esta iniciativa como uma parceria conjunta para a constituição de um hub de afro-empreendedorismo no país. Além disso, os cases de sucesso, ao término do programa, servirão como referência para outros empreendedores, alavancando os negócios em tecnologia e comunicação”, comenta Fernanda Ribeiro, co-fundadora e presidente da Afro Business.
O incentivo de ferramentas digitais para carreira será forte. “É uma iniciativa de grande impacto para fomentar a circulação econômica entre a população negra”, conclui Antonio Pita, co-fundador da Diaspora.Black.
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