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Liberdade financeira e preconceitos: reflexões de Monique Evelle, Helô Rodrigues e Karla Carbonera

Na primeira edição de Casa Clã Finanças, as especialistas debateram caminhos para os desafios que permeiam a liberdade financeira feminina

Por Kamille Neris
Atualizado em 26 set 2025, 15h32 - Publicado em 24 set 2025, 18h55
Imagem mostra Monique Evelle, Helô Rodrigues e Karla Carbonera na Casa Clã Finanças 2025.
O trio prova como mulheres podem ir além quando empreendem.  (Renato Nascimento/CLAUDIA)
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Quem cresce e quem fica de fora? Foi a partir dessa provocação que começou uma das rodas de conversa mais inspiradoras da primeira edição da Casa Clã Finanças, dedicada a refletir sobre o ecossistema do dinheiro. Na mesa, trazendo perspectivas fora do senso comum sobre investimentos, estavam Monique Evelle, comunicadora e estrategista de negócios; Karla Carbonera, gestora nacional de Marketing de Influência do Sebrae; e Helô Rodrigues, executiva do Sebrae.

No talk “Empreender para Crescer: Dinheiro como Ferramenta de Liberdade”, que abriu a programação da tarde no Casarão Higienópolis e foi mediado por Paola Carvalho, colunista de finanças pessoais da CLAUDIA, as convidadas mostraram como libertar o olhar das miopias preconceituosas que ainda cercam o empreendedorismo pode ser o primeiro passo para que mais mulheres conquistem posições de liderança.

Dinheiro, raça e gênero

Pensar em acesso, caminhos e redes de apoio foi o principal fio condutor do bate-papo inspirador entre as especialistas. Isso tudo, é claro, sem deixar de olhar para os impasses na longa jornada rumo ao sucesso. Na lista, é fácil encontrar as questões que envolvem raça e o próprio fato de ser quem você, sem filtros.

“Eu acredito que precisamos descentralizar os investimentos neste país, pois estes estão concentrados em um único cidadão, uma única cidade, um único estado”, diz Monique, que compõe o time Shark Tank Brasil – Versão Creators. Aliás, ela é a Shark mais jovem do Shark Tank América Latina, aos 28 anos.  

Para que esse movimento aconteça de verdade, é essencial que quem investe mantenha um olhar atento para identificar comportamentos preconceituosos que acabam perpetuando ideias enviesadas dentro dos negócios. “Invisto no comportamento que eu gostaria de ver no mundo — e esse comportamento não pode ser racista ou xenofóbico”, destacou Monique.

Helô reforçou o ponto com uma provocação direta: “É fácil dizer que os homens estão mais preparados quando você não inclui mulheres na sua equipe.”

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Empreender também é sobrevivência

Imagem mostra Monique Evelle, Helô Rodrigues e Karla Carbonera na Casa Clã Finanças 2025.
O debate destacou caminhos para inclusão e apoio no empreendedorismo feminino (Renato Nascimento/CLAUDIA)

Uma pesquisa do Sebrae, com dados do Banco Central, mostra que as mulheres pagam, em média, 29% ao ano em taxas de crédito, enquanto os homens pagam 20%. Esses números comprovam a existência das tantas barreiras aqui ditas. 

É diante desse cenário que as especialistas veem no empreendedorismo uma oportunidade de driblar os limites impostos pelo patriarcado. “A gente toma patriarcado na mamadeira. Esse mundo já limita as mulheres desde o nascimento”, diz Karla.

Monique destaca ainda que é a falta de boas referências que impede muitas mulheres de tirarem seus planos do papel.

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“As referências são tão equivocadas que a gente precisa decidir quem realmente quer ser no empreendedorismo. E essa sobrevivência no empreendedorismo feminino mede muito desses ‘nãos’ que ouvimos no mundo dos negócios e do medo de sermos quem somos. O assustador é justamente isso: você sendo você”, conta ela.

O dinheiro é mais caro para mulheres

Imagem mostra Monique Evelle, Helô Rodrigues e Karla Carbonera na Casa Clã Finanças 2025.
Quando mulheres lideram, resultados aparecem: oportunidades e desafios (Renato Nascimento/CLAUDIA)

Para incentivar novos negócios com mulheres a frente, então, Helô destaca a importância de facilitar o crédito e oferecer atendimento humanizado. É isso que fazem o FAMPE e a Caravana Delas, projetos do Sebrae que garantem crédito a pequenos negócios e promovem a interação das empreendedoras com as instituições.  

“Muitas mulheres empreendem por necessidade. Então, quando falamos de acesso a crédito, falamos também de oportunidade.”, diz Helô.

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No entanto, cada vez que os caminhos são abertos, as mulheres provam que vieram para ser destaque e que esse espaço, aliás, não é provisório. “Quando mulheres lideram, entregamos resultados. É matemática básica.”, conclui Monique. 

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