Novo ultrassom atua na gordura localizada e rejuvenescimento da pele
Testamos o ATRIA, ultrassom macro e microfocado que promete efeito lifting e redução da gordura com menos dor e mais eficácia
Não sou de investir em muitos tratamentos estéticos – não por achar que eles não sejam válidos (muito pelo contrário), mas por não ser fã da dor que muitas vezes os acompanham. Por isso, quando fui convidada a testar um novo ultrassom micro e macrofocado, o ATRIA, para rejuvenescimento facial e gordura localizada praticamente livre de dor, não pensei duas vezes: fui experimentar. Agora, te conto o que aprendi nesta experiência. Vamos lá?
O tratamento
O ATRIA é a quarta geração de ultrassom micro e macrofocado, uma tecnologia que associa scanner de ultrassom (ATRIA Scan) com uma caneta ultrassônica (ATRIA Pen) para dois tipos de efeito térmico: rejuvenescimento facial e lifting (para tratar rugas, flacidez e poros), e redução da flacidez corporal e gordura localizada. A energia é aplicada de forma pulsada, criando pequenas “queimaduras” internas que obrigam o colágeno a se reorganizar e, posteriormente, estimular a sua produção. O aquecimento gerado pelas ponteiras – que têm diferentes tamanhos de acordo com a área a ser tratada – atinge a temperatura de 65ºC e é controlado de maneira computadorizada, além de atuar em diferentes profundidades.
“Ao contrário dos outros lasers, o ATRIA age de maneira muito rápida, reduzindo a dor que, muitas vezes, é um impedimento para a realização do procedimento”, me contou a dermatologista Rossana Vasconcelos quando visitei a sua clínica, em São Paulo. Tudo começa com uma análise para entender as suas necessidades e definir as áreas a serem tratadas, que então elas são fotografadas e escaneadas para que você compare o antes e depois.
Definimos que trataríamos o contorno do rosto, algumas áreas em que tinha maior perda de estrutura (como o “bigode chinês”) e a região da papada. O tratamento foi feito em duas sessões, que não duraram mais de 30 minutos.
E a dor?
Sendo totalmente sincera, o tratamento não é indolor – mas é bastante suportável, mesmo quando Rossana foi mais fundo e usando maior potência e calor. O que faz realmente a diferença neste quesito é a velocidade: ao invés de sentir os impulsos (que são como uma pequena vibração nas áreas mais superficiais, e uma espécie de “fisgada” nas mais profundas) por um longo período, o que vai te deixando mais sensível à dor, tudo acontece muito rápido e, consequentemente, com menos sofrimento.
Os resultados
Os resultados me impressionaram. No dia seguinte, acordei com a região do pescoço bastante inchada e dolorida, porque foi o local de tratamento mais profundo e intenso. Segundo a médica, isso era necessário pela quantidade de flacidez e gordura que eu apresentava na região. Esse inchaço passou em dois dias, e já pude ver os primeiros efeitos. Nas 24 horas seguintes, o contorno do meu rosto já tinha mais definição, e a pele parecia mais firme.
Passados três meses, mais surpresas: o procedimento segue agindo, e a flacidez das áreas que tratamos sumiu quase que por completo. Repetir ou não é uma opção do paciente conforme ele sente necessidade, mas não é comum voltar ao consultório antes de um ano. “Nós continuamos sentindo o efeito e mudanças por cerca de seis meses, e o resultado tem uma ótima durabilidade”, finaliza Rossana. De maneira geral, minha experiência foi positiva, e eu provavelmente faria de novo, em regiões que fiquei com medo – confesso – de tratar, como as pálpebras.