LEDterapia: conheça os benefícios da técnica para cabelo e pele
Uma nova geração de aparelhos fotobioestimulantes permite cuidar em casa da pele e do cabelo com técnica similar à usada em consultórios!
Luzes de LED fazem parte do nosso dia a dia. Estão, por exemplo, nos semáforos e nos televisores. E também muito presentes nos consultórios dermatológicos.
A novidade, no entanto, são aparelhos que utilizam o LED em intensidade certa e segura para tratar em casa problemas como afinamento e queda capilar, acne, rugas e até flacidez.
Em formatos de máscara, de bonés e capacetes ou de ponteiras multifuncionais, os equipamentos de uso doméstico têm papel coadjuvante e potencializador dos procedimentos feitos nas clínicas. Sozinhos, tratam só graus mais leves dos problemas.
O LED – do inglês Light Emitting Diode (ou diodo emissor de luz) – emite partículas de luz com comprimento de onda capaz de penetrar na pele e estimular a produção de energia celular.
Parece complicado? Na prática, essas emissões provocam uma vasodilatação que ativa a oxigenação. Assim, otimizam tanto a distribuição de nutrientes pela circulação sanguínea quanto a reparação de danos.
As luzes mais usadas no Brasil são azul, vermelha e infravermelha. Entenda a diferença entre elas e a indicação de cada uma.
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AZUL
Por agir contra bactérias, é indicada para tratar casos mais graves de acne, dermatite seborreica (caspa) e foliculite. “Age na melhora do processo infeccioso, promovendo uma limpeza eficaz e acelerando a resposta do organismo”, diz a dematologista Valéria Campos, de São Paulo.
O uso diário (siga as orientações de cada fabricante) equilibra a produção das glândulas sebáceas, diminuindo o temido excesso de oleosidade.
Faciallux-Blu, Cosmedical, R$ 670. Utiliza a tecnologia da luz azul para diminuir a oleosidade da pele e eliminar as bactérias causadoras da acne.
VERMELHA
Apesar de também ser utilizada em casos de acne (por ter propriedades anti-inflamatórias), é a opção mais recomendada para queda capilar – genética, hormonal ou inflamatória.
“A luz estimula a produção de colágeno, que, no couro cabeludo, torna o folículo capilar mais resistente”, explica Claudia Marçal, dermatologista de Campinas (SP). Sua ação bioestimulante e regeneradora favorece, ainda, o crescimento saudável dos fios.
iGrow, Onderma, R$ 2 290 Capacete composto de 30 pontos de LED vermelho com ação direta no couro cabeludo.
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INFRAVERMELHA
Ela não é visível nem tão intensa, mas, como possui maior comprimento de onda, atinge camadas mais profundas da pele, favorecendo o metabolismo celular.
“A ação dessa luz aumenta a permeabilidade da pele e do couro cabeludo, potencializando o efeito das outras cores”, diz a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo. Pode ser usada também antes da aplicação do hidratante ou antioxidante. “O resultado será melhor”, garante Claudia Marçal.
Iphoton, Basall, R$ 669 Possui três sondas de LED removíveis. A combinada, de luz vermelha e infravermelha, também ajuda a acalmar a pele.
*Preços pesquisados em agosto, sujeitos a alteração. Confirme na loja antes de comprar.