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8 erros cometidos na hora de tomar sol – e como evitá-los

Listamos os principais erros cometidos na hora de conquistar o bronzeado perfeito

Por Bruna Bittencourt
Atualizado em 22 out 2016, 19h30 - Publicado em 2 jan 2015, 06h00
Christian Parente
Christian Parente (/)
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Se quer aproveitar o verão para conquistar um bronzeado bonito e seguro, fique de olho nos oito principais erros cometidos sob o sol e veja como evitá-los.

1. Passar pouco protetor
Parece básico demais, mas, segundo o dermatologista Sérgio Schalka, coordenador do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, em São Paulo, economizar na quantidade de protetor aplicada é o principal erro que se comete durante a exposição solar – e o mais prejudicial. A recomendação é aplicar o equivalente a 1 colher (chá) de filtro no rosto, assim como em cada braço. Na parte da frente e de trás do tronco e em cada perna, são duas. “Usar metade da quantidade indicada significa reduzir para um terço o poder de proteção”, diz ele. Ou seja: um filtro 30 (FPS mínimo recomendado pelos médicos) atua como 10 quando você usa menos do que deveria.

2. Usar um FPS no rosto e outro, mais fraco, no corpo
A pele da face é, de fato, mais sensível. Não quer dizer, porém, que você pode baixar a guarda nas outras áreas. O efeito evidente é que o bronzeado ficará diferente no rosto e no corpo. Tem mais: do ponto de vista da saúde, corre-se o risco de desenvolver câncer de pele se não houver uso adequado do produto. “Ter qualquer parte pouco protegida, mesmo que seja uma área pequena, como dorso dos pés ou das mãos, significa expor o organismo aos malefícios dos raios solares”, avisa a dermatologista Carla Vidal, de São Paulo. “Alta proteção em um lado não compensa o outro.”

3. Reaplicar quando a pele já está bem avermelhada
O ideal é não esperar chegar a esse ponto, até porque a vermelhidão e a ardência indicam que o sol já queimou a pele mais do que deveria. De modo geral, recomenda-se reaplicar o filtro no corpo todo a cada duas horas – inclusive nas áreas onde não se sente incômodo. “Pode variar a versão do produto, usando primeiro um creme, mais denso, e depois um spray, mais refrescante. Isso desde que ambos tenham o mesmo FPS”, afirma Carla Vidal. E lembre-se: ao repassar, use a mesma quantidade utilizada na primeira vez e siga as mesmas regras: aplique com a pele seca e, de preferência, limpa, lembrando de áreas normalmente relegadas, como orelhas, próximo ao cabelo e rente ao biquíni.

4. Diminuir o fator de proteção ao longo das férias
Achar que, como já está bronzeada, a pele tornou-se mais resistente e protegida do sol – e que, portanto, pede menos filtro solar – é um erro clássico. “O bronzeado se dá pelo aumento na produção de melanina, ou seja, é uma resposta defensiva das células diante da radiação solar, mas esse processo não pode ser encarado como uma proteção em si”, alerta a dermatologista Denise Steiner, de São Paulo, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Em certos casos, especialmente nos primeiros dias de sol, a pele está até mais sensível, por causa da queimadura, e precisa de cuidado extra”, diz Carla Vidal.

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5. Adotar um único produto para a família inteira
Além de ser muito recomendável ter dois protetores, um para o rosto e outro para o corpo, o melhor é que cada pessoa use um filtro específico para suas necessidades. Homens e crianças tendem a se dar bem com os tipos em spray, fáceis de aplicar e menos pegajosos. “Quem tem pele oleosa deve investir em protetores em gel para o rosto ou com toque seco”, diz Denise Steiner. Já para pessoas de pele sensível, a indicação é buscar uma formulação específica. Da mesma forma, quem se exercita ao ar livre precisa de um filtro próprio para a prática de esportes e com boa resistência ao suor.

6. Passar filtro e, logo em seguida, bronzeador (e vice-versa)
“Misturar esses dois produtos, seja em qual ordem for, não faz sentido”, observa o der­­­matologista Sérgio Schalka. O principal motivo é que eles têm funções opostas: enquanto o bronzeador atrai os raios solares, o filtro age refletindo-os e afastando-os. E, como eles costumam ter texturas diferentes – os bronzeadores, em geral, são em óleo –, a combinação tende a não dar certo. “Passar uma camada de cada produto, além de não trazer benefícios, pode prejudicar a ação do filtro”, conclui. Se a ideia for se proteger e estimular o bronzeado ao mesmo tempo, opte por filtros que acenam com essa promessa. De modo geral, levam betacaroteno ou vitaminas E e A na formulação.

7. Na praia, utilizar BB cream convencional como substituto do filtro solar
Um BB cream com FPS 50 fornecerá a mesma defesa contra o sol que um protetor com o mesmo fator. “O que muda é que, geralmente, esse produto não oferece tanta resistência à água e ao suor como os filtros convencionais e acaba durando menos na pele”, explica Denise Steiner. A dica é checar na embalagem se aquele que você está levando proporciona também esses benefícios. Outro fator a ser levado em conta é que aplicamos no rosto menor quantidade de BB cream do que de filtro solar facial, o que interfere diretamente na proteção. O fato de o produto ter cor, porém, faz com que se forme uma barreira física contra o sol – o que pode ser encarado como uma defesa extra.

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8. Achar que se proteger apenas dos raios UV é suficiente
A descoberta mais recente nessa área são os raios infravermelhos. “Eles representam 50% da energia que vem do sol e são responsáveis pela geração de radicais livres, contribuindo para o envelhecimento”, diz Schalka. O problema é que ainda não se descobriu uma substância que bloqueie a penetração desses raios na nossa pele. De acordo com Denise Steiner, o que se sabe por enquanto é que ativos antioxidantes, como a luteína, a vitamina C e os polifenóis, agem como uma proteção indireta, pois neutralizam a ação dos infravermelhos depois que eles penetram no corpo. A partir de agora, então, antes de comprar, verifique no frasco se o produto possui esses ativos.

 

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